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REVIVAL

Disputa pela presidência do PT-DF faz sindicalistas reviverem história da expulsão do Sinpro em 1997

Orlando Pontes
Orlando Pontes  - Editor Publicados 24 de abril de 2025
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Foto: reprodução Sinpro-DF

Orlando Pontes

O lançamento da pré-candidatura de Rejane Pitanga à presidência do PT-DF reativou memórias antigas num grupo de sindicalistas expulsos do Sinpro-DF durante a greve de professores em 1997, no governo Cristovam Buarque. O Brasília Capital teve acesso a um documento contando toda a história, que envolve a candidata da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB). Leia abaixo a integra do documento

EM DEFESA DA MEMÓRIA E DA JUSTIÇA – PT/DF

Esses fatos são relatados para que, quem não sabia, passe a saber; para quem se esqueceu, que se lembre; para quem finge que se esqueceu, que saiba que não esquecemos.

Entre as candidaturas lançadas à presidência do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal, uma se apresenta com promessa de valorização da militância, de protagonizar a política, de traduzir o sentimento de mudança e de reencantamento. No subtexto uma referência ao enfrentamento à violência contra as mulheres.

Tal candidatura é um convite irrecusável ao reencontro com a História do Partido do Trabalhadores no DF, à memória e à verdade, na luta por Justiça.

A história deste partido foi feita na luta da resistência contra a ditadura militar. Valentes companheiros e companheiras ousaram enfrentar a cara hedionda do arbítrio, a partir das organizações possíveis na década de 60, 70 e 80.

As trincheiras que remanesceram eram organizações de estudantes, associações e sindicatos. Foram jovens do movimento estudantil de Brasília que organizaram a primeira greve de estudantes da UnB, em 1978 e, em 1979, outros companheiros, igualmente jovens lideraram a greve dos professores naquele ano.

Na famosa greve de 1979, 9 professoras e professores foram demitidos por motivos políticos: Edi Rosa, Helena Célia Fukuta, Everly Sturm, Marcio Baiocchi, Francisco Eustáquio, Delza, Olímpio Mendes, eu,  Lúcia Iwanow, com 12 dias de parida e Fátima Gouvea, grávida.

As regras do jogo estavam dadas; estávamos na ditadura militar e o mínimo que se podia esperar de uma greve na porta do Palácio do Planalto, eram demissões. Era a direita excluindo trabalhadores que lutavam.

Muitas dessas lideranças forjadas na luta, impulsionaram a organização sindical, com a criação do Sindicato dos Professores e, posteriormente, do Partido dos Trabalhadores, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Foi a luta sindical, em especial a dos professores, que deu capilaridade ao Partido nacionalmente, devido ao respeito a um petista ilustre e de primeira hora chamado Professor Paulo Freire e em Brasília permitiu a eleição de um governo petista e, juntamente com ele, uma forte base de apoio na Câmara Legislativa Distrital.

No entanto, um grupo que participava da direção do Sindicato dos Professores no DF, dentre eles, a candidata do reencantamento, instalou uma luta desigual e fratricida na entidade, que foi levada às últimas consequências, contra as mesmas lideranças que o criaram, contra o governo do Partido dos Trabalhadores, contra seus deputados na Câmara Legislativa e Federal, com a ajuda de setores da direita na Câmara Legislativa Distrital e de organizações como a então Convergência Socialista e até de tendência interna ao PT.

Nas assembleias da categoria, moções de repúdio a deputados do PT, como Chico Vigilante, Maria Laura, Lúcia Carvalho eram propostas e aprovadas pelo mesmo grupo, que fazia o discurso irresponsável de que o governo do PT era igual ou pior do que o governo Roriz.

Vídeos atacando o Partido e seus parlamentares eram pagos à Rede Globo e veiculados em horário nobre.  Cartazes dos deputados do PT com o nome de “Traidor” foram afixados nas escolas e nas cidades. Lideranças da direita na Câmara Distrital usavam microfone no carro de som do sindicato para atacar o governo do PT, sob a orientação de quem agora diz querer ‘reencantar’ o PT.

Era contra isso que os dirigentes sindicais se insurgiam. Não concordaram com o tratamento dado ao governo do PT, que podia ter seus equívocos, mas não deveria ser tratado como inimigo  do magistério e da classe trabalhadora.

O resultado foi a deslegitimação, a perseguição e a  aniquilação da história de nove companheiros e companheiras – Anete Lobato Maia, Francis Franqueira Fernandes (da escola particular e doente de esclerose múltipla, in memorian), José Aristides Tavares de Oliveira, Leda Gonçalves de Freitas, Luiz Antônio Guedes Basile, Maria Lúcia de Moura Iwanow, Reuza de Souza Durço, Rogério da Cruz Silva e Rosemeire do Carmo Rodrigues – expulsos do sindicato ao qual dedicaram suas vidas, depois de uma campanha de difamação e de acusações nunca vista na categoria e em absoluto desrespeito com  o estatuto da entidade. Numa assembleia cujo edital convocava para iniciar a campanha salarial do magistério da rede pública.

Hoje, dificilmente se encontra quem tenha a dignidade de assumir que praticou esse ato fascista de exclusão e de destruição de reputações.  Ninguém se responsabiliza e a culpa recai sobre quem já foi expulso do Partido, como se apenas uma única pessoa fosse capaz de promover a chacina moral levada a efeito contra o PT, seus militantes e seus parlamentares.

Infelizmente, a direção do Partido dos Trabalhadores não deu uma resposta clara à sua militância, ou agiu de forma coerente em defesa dos militantes linchados por defenderem o PT. O dano à imagem do Partido dos Trabalhadores foi traduzido em derrota nas eleições seguintes e um giro à direita da própria categoria dos professores.

Não há de nós quem não queira ver a militância valorizada. Queremos voltar a protagonizar a política no DF, desejamos a mudança e queremos reafirmar o compromisso na luta pela vida das mulheres tendo discernimento de que também há mulheres fascistas e essa condição não as exime de sua ideologia perversa.

Desde os acontecimentos aqui narrados que se espera a instauração de uma Comissão de Memória Verdade e Justiça para rever os fatos praticados por filiados do Partido em desfavor de dirigentes do Sinpro, igualmente filiados.

Havendo disposição para rever tais atos e fatos da nossa história, para promover a justiça e a reparação às vítimas, será possível promover a mudança e reencantar, sim, nossa militância.  

Lúcia Iwanow – Co-fundadora do Sindicato dos Professores no DF; da CNTE, da Central Única dos Trabalhadores. Demitida pela ditadura militar na greve de 1979; expurgada pelo grupo de  direita que, em nome de uma pretensa independência sindical, expulsou nove militantes do PT da direção do Sindicato dos Professores no DF, sem acusação formal e sem direito a defesa.

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