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Morreu esta semana o ex-lateral esquerdo da seleção brasileira Marinho Chagas. Mesmo ajudado pela filha dedicada, Marinho perdeu a luta para o álcool. Ele, como outras pessoas que viveram na fama, não soube lidar quando os aplausos cessaram. Não teve resiliência, capacidade de superação.
A fama é uma \”droga\” fascinante. Vende a ilusão de que se é superior, especial. É por esta razão que no meio espiritualista temos a recomendação constante dos Mestres sobre desapego e humildade.
Michael Jackson, durante algum tempo, teve a orientação de um Rabino, mas o dispensou por um portador com os seguintes dizeres: \”o senhor está fazendo com que ele se sinta comum. Ele não é comum, não. Ele é um ser especial\”. Sem a presença do Rabino, que era a sua pedra angular, Michael apressou o próprio fim. O Rabino, naturalmente, o preparava para ser uma pessoa normal e depois o fortaleceria para que vivesse bem em qualquer situação.
Há também aqueles outros que, além da droga \”fama\”, aliam a outra droga, e acabam não resistindo, partindo desta vida pela porta do suicídio.
Certa vez, elogiado como bom, Jesus repreendeu o elogiador e esclareceu: \”Bom, somente Deus\”.
Esta é a postura do ser consciente. Por se conhecer, não aceita elogios nem que seja merecedor.
Para sermos seres resilientes, vamos lembrar da postura de gratidão à vida de São Paulo: \”Eu sou o mesmo na fartura e na adversidade\”.