O Mestre Alex Zarthú, no livro \”Superando Desafios Íntimos\”, faz interessantes comentários sobre a conduta equivocada de religiosos que, a pretexto de santidade, carregam máscaras de seriedade, e tornam-se apenas rabugentos. Vejamos:
“Há pessoas que se entregam a tanta seriedade que ignoram a felicidade de sorrir. Julgam que a alegria seja incompatível com as questões sérias e passam pela vida, rabugentas, insensíveis e sem vitalidade. Não devemos esquecer que Jesus iniciou sua jornada terrena nas bodas de Caná, e sempre o encontraremos em meios a pessoas alegres e efusivas. A alegria é condição indispensável para a felicidade íntima.
“As pessoas religiosas que consagram suas vidas ao azedume e não marcam sua trajetória com o sorriso ou a alegria, nós as vemos sempre com a face carregada e o coração oprimido. Dificilmente tais pessoas transmitem otimismo. Tudo para elas é proibido, e fazem apologia de uma pretensa santidade que não possuem. Pode-se ser sério e alegre ao mesmo tempo. A alegria é o alimento da vida e filha primeira do amor.
“Quando falamos de amor, falamos de libertar-se do egoísmo e do orgulho, acordando para a vida do próximo, suas dificuldades e necessidades. Isso chama-se caridade. Para que se possa amar de maneira que o amor liberte os indivíduos das reclamações infindáveis e dos achismos que mantêm a alma prisioneira da melancolia, é preciso amar-se também, parando de imputar aos outros a culpa pelas próprias responsabilidades.
“Desenvolver alegria é uma terapia de grande eficácia contra os males da alma. É vacinar-se contra os vírus do desânimo, do pessimismo e da infelicidade. Procurar ser alegre é ser profundamente agradecido ao Criador pela bênção suprema de viver\”.
José Matos – Brasília – DF
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