Há um equívoco generalizado e antigo entre os religiosos de todas as religiões. O filósofo Humberto Rhoden, autor de excelentes livros, entre eles \”Assim Dizia o Mestre – A Sabedoria das Parábolas, Iniciados e Profanos, etc\”, rotulou esses religiosos de \”egoístas celestiais\”: pessoas que fazem o bem para ganhar o Céu após a morte ou uma Colônia, no caso dos espíritas.
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O bem que você pode fazer aos outros atende à Lei de Solidariedade, mas o bem feito a você está de acordo com a Lei de Progresso, maior Lei do Código Divino, porque, neste, ninguém pode lhe substituir. E se você se tornar melhor, automaticamente os demais serão beneficiados.
O bem feito ao outro só lhe faz bem se for feito com o coração, com amor, com empatia que, segundo o psicólogo Carl Rogers, significa se colocar no lugar do outro como se fosse o outro. Se colocar no lugar do outro, enxergando também suas necessidades próprias, que podem ser de outro tipo, é a chave para parar com o equívoco e a decepção pós-mortem. Em qualquer situação de solidariedade, perguntar-se: o que aprendo com a dificuldade desta pessoa?
Há um outro tipo de atitude que não vem de equívoco, mas da atitude consciente de se fazer o bem para ser bem visto, para ser notícia. Postura que denota necessidade de importância. Essas pessoas precisam ser informadas de que o bem genuíno resulta em bem para elas, tornando-as seres humanos melhores. Esta é a grande compensação.
E o que dizer dessas novas igrejas com suas promessas falaciosas de milagres, com seus indivíduos \”espertos\” que apostam na preguiça humana para melhorar de vida sem esforço, usando o velho diabo como desculpa somente para aterrorizar os incautos? Busca e acharás. Bate e a porta se abrirá. Não saiba a vossa mão esquerda o que faz a mão direita. Ajude e passa adiante.
Jesus nunca apoiou a preguiça, o egoísmo celestial e, muito menos, a desonestidade.
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