José Matos
Em vez de ir à igreja, ficar horas louvando o Senhor. Por que você não vai louvar o carente, ajudando-o? O Senhor precisa de adoração? O trabalho de Cristo, Buda e Maomé e outros Mestres é mostrar que você é da mesma natureza deles; tem o mesmo potencial. “O que eu faço, vocês também podem fazer, e podem fazer até mais do que eu”, ensinou Jesus.
Ajude o necessitado. Mas não só ajude. Converse, brinque, anime-o. É assim que você mostra que é religioso de verdade e lembra que viver bem é melhor. E quanto mais lembrar e agir, mais permanecerá em estado de graça. Cante, tome banho de água fria, se estiver chateado, telefone ou visite amigos e amigas legais. Conte piadas, escute-as e ria. Aprenda com Madre Tereza: “mãos que servem são mais santas que lábios que oram”.
Tudo é útil. Na economia da vida nada deve se perder. Viver é topar em pedras e tirá-las para que outros não topem. Não obstante, “não apenas trabalhar, sobretudo, ser uma pessoa melhor, aprendendo a lidar com as dores sem autoflagelar-se; amar, amando-se; aprender a perdoar, perdoando-se; buscar a religiosidade e não apenas o convencionalismo religioso. Abandone todo anseio, todo desejo, toda ambição de ser outra pessoa para que possa ser exatamente aquilo que você é”.
Aquilo que você veio para tornar-se. Descubra seu dharma, seu propósito, sua programação! A descoberta do sentido da vida e da sua área de atuação dá ânimo e alegria de viver. Quando você estiver na sua área certa de atuação e com as pessoas que você veio interagir, sentirá prazer. Então, descubra seu lugar, sua atividade ou suas atividades e seja feliz.
Mas não esqueça de viver de forma inteligente: sentir raiva, tristeza, desânimo é normal. Porém, fique atento e não deixe que isto demore em sua mente e coração. Quanto mais viver atento, menos vai se demorar nesses estados negativos. É assim que você vai sentir uma paz e alegria que nunca sentiu.