José Matos
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A Terra é uma escola com alunos de todas as séries, ensinaram os grandes mestres da Humanidade. Embora com retrocessos temporários, a Lei é de Evolução, e esta vence sempre, porque a busca da evolução é a busca da felicidade, anseio natural de todos.
Passamos da era do estupro para a união poligâmica, e desta para a monogâmica. Buscando o amor e a felicidade, fração grande da humanidade entendeu que somente nos relacionamentos monogâmicos é possível o exercício do amor verdadeiro, visto que este nasce quando há dedicação a uma pessoa.
O psicanalista Inácio Ferreira, no livro \”No divã de Anastácia\”, assim definiu o amor verdadeiro: \”todos nós somos afetivamente carentes, mas somente o verdadeiro amor pode preencher esse vazio interior – amor que ama sem esperar ser amado! Amor que está para lá de toda e qualquer sensação de ordem reducionista\”.
O objetivo da união monogâmica é que os seres humanos desenvolvam as qualidades masculinas e femininas, tornem-se integrais, integrando o masculino e o feminino e indo além. Essa integração é que os místicos chamam de união mística.
O ser integral é simultaneamente enérgico e amoroso. Gandhi, protótipo do ser integral, afirmava: \”eu sou duro como o diamante, mas sensível como a flor do pessegueiro\”.
Relacionando-se afetivamente, simultaneamente com várias pessoas, volta o ser humano à barbárie, quando os relacionamentos aconteciam apenas por sensações e não por amor. É a sensação que dá ideia de posse, de coisa e, com a posse, os relacionamentos violentos.
Os relacionamentos estão fluidos, rápidos, ensinou Bauman, o filósofo da moda. Sem amor que pacifica, caminha o ser humano na contramão da evolução. Mas o que é o amor? É o bem do outro quando não busco recompensa.
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De Eros para Filos e deste para Ágape. Jesus disse aos apóstolos: “tenho vos chamado amigos porque tudo que aprendi de meu pai tenho vos ensinado. Este é o amor Ágape.
Se um casal não é acima de tudo amigo, como ensinou Jesus, então não há amor no relacionamento.
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