A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras representações trabalhistas pressionam deputados para que rejeitem a proposta do governo de reforma administrativa. O principal ponto de entrave entre Bolsonaro e os trabalhadores é a alteração que acaba com a estabilidade de algumas carreiras no serviço público.
O deputado Arthur Maia (DEM-BA) deve apresentar seu relatório sobre a PEC 32, da reforma administrativa, na Comissão Especial na segunda-feira (30). O governo tem pressa na tramitação da matéria e promete leitura e votação até quarta-feira, 1º de setembro.
Pela proposta original, a estabilidade no funcionalismo seria restrita para as carreiras típicas de estado, que englobam funções da magistratura e diplomacia, mas que serão definidas em lei posterior. A tendência é que o relatório de Arthur Maia seja desfavorável a esse ponto da reforma.