A Rede Sustentabilidade e o Partido Popular Socialista (PPS) também devem se fundir a partir de 2019. Além de agregar as duas legendas, a união deve incluir movimentos democráticos, até então apartidários, como o Agora, o Livres e o Acredite. O objetivo das legendas é aumentar a participação democrática nas decisões do novo partido e superar a cláusula de barreira, assim como farão o PPL e o PCdoB.
O PPS realizará um Congresso Extraordinário no dia 19 de janeiro para criar uma nova formação política a partir da integração dos movimentos sociais. De acordo com o presidente da legenda, Roberto Freire, há “uma desejada, mas ainda eventual, participação de integrantes da Rede”. Freire disse, pelo Twitter, que o partido terá um novo nome e nova organização.
“Trata-se de sinalizar possível caminho para o reagrupamento necessário do campo democrático e das forças progressistas no sentido de se reconectar com a sociedade e oferecer aos brasileiros uma alternativa real neste próximo ciclo que se avizinha”, diz a nota assinada por Freire no site do PPS, citando a eleição de Jair Bolsonaro para presidente da República.
A Rede, partido criado por Marina Silva, fez cinco cadeiras no Senado e apenas uma na Câmara dos Deputados. Já o PPS elegeu oito deputados federais – entre eles a deputada Paula Belmonte, em Brasília, e dois senadores. A Rede terá uma cadeira na Câmara Legislativa, com o distrital Leandro Grass.
A Rede-DF rachou no Distrito Federal após parte dos filiados apoiar Ibaneis Rocha (MDB) no segundo turno, mesmo com indicação nacional de aliança com Rodrigo Rollemberg (PSB).