Na quarta-feira (22), o Senado aprovou as alterações na Lei Eleitoral – PEC 28/2021 – que valerão para o pleito do próximo ano. O texto beneficia partidos que privilegiarem candidaturas de mulheres e pessoas negras. Foram rejeitados pontos polêmicos, como a volta das coligações nas eleições proporcionais.
Com a regra pronta, o jogo já começou nos bastidores e nas ruas. No Distrito Federal, além do governador Ibaneis Rocha (MDB) deixar claro que tentará a reeleição, quem também não tem dúvida de que será candidato ao Buriti é o ex-secretário de Educação Rafael Parente (PSB/foto).
Parente destaca eficiência
Embora jamais tenha concorrido a um cargo eletivo, Parente – que é filho do ex-ministro Pedro Parente (governos FHC e Temer) – garante ter mais experiência em gestão do que o próprio Ibaneis. E, se eleito, diz que tornará o GDF mais eficiente, estabelecendo metas de governo e metodologia de entrega dos serviços públicos.
Recém-filiado ao PSB, o ex-secretário espera herdar os votos do ex-governador Rodrigo Rollemberg, que concorrerá a uma vaga de deputado federal. Ele vê como maior legado do correligionário um governo sem escândalos, que saneou as contas do GDF e preparou Brasília para novos investimentos.
Estratégia
O pré-candidato não está perdendo tempo. A agenda de Parente já inclui visitas às cidades do DF, especialmente às feiras livres. À tiracolo, o ex-administrador de Taguatinga, Marlon Costa, fiel escudeiro de Rollemberg. “Em breve, retomaremos as “rodas de conversa”, uma das marcas da campanha do socialista em 2018.