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Racismo invisibilizado

Casos acontecem diariamente nas escolas do DF e são ignorados

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Walberto Maciel Publicados 29 de maio de 2024
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Escola Sesi BA

Racismo é crime. Mas nas escolas do Distrito Federal parece que não. Nos últimos meses, vários casos aconteceram, em especial em colégios particulares, como Sigma, Nossa Senhora de Fátima, Galois e Pódium. Mas a professora Márcia Gilda, diretora do Sinpro-DF, os eventos que ocorrem na rede pública tornam-se invisíveis por vários fatores.

“Temos que construir uma escola que respeite a diversidade de todas as pessoas”. Mulher, negra e de uma família humilde, Márcia Gilda já viveu o racismo na pele, dentro e fora da escola. “Às vezes, chegamos em um lugar e as pessoas nos olham de cima abaixo, como se nós não tivéssemos capacidade para estar onde estamos”.

A professora avalia exatamente o que acontece nas escolas públicas, para que os casos de racismo não sejam divulgados. “É muito difícil para uma pessoa que sofre o racismo falar sobre o assunto. É uma violência muito grande. que só que passa é que sabe como é! E falar provoca uma revitimização e por isso as pessoas não gostam de dar visibilidade.”.

Segundo ela, o racismo nas escolas públicas é velado por conta disso e de vários outros motivos, como o medo de se expor, de sofrer retaliações e até mesmo de virar piada. “Nós temos casos diariamente. Seja entre alunos, contra professores, diretores. Se a pessoa é negra, basta isso para ser vítima deste comportamento, que ultimamente tem aumentado nas escolas”, afirma.

O que fazer? – Sem citar nomes, Gilda lembra que já aconteceram diversos casos de professoras que perseguem crianças negras, de crianças que ofendem professores porque são negros. “Eu lembro de um caso que, no Dia dos Professores, um aluno deu de presente para uma professora negra uma bucha de Bombril embrulhado numa caixa de presente. Ele cometeu duas violências contra a professora: racismo e misogenia”.

A solução para este problema, caracterizado pela reativação do racismo estrutural, que, segundo a professora, nunca deixou de existir, é a educação. “Temos que fazer contra o racismo o que foi feito em 1996 pelas faixas de pedestre em Brasília na campanha contra a violência no trânsito. Temos que subverter a lógica de que as pessoas negras não podem ocupar espaços de poder, de decisão”.

A educadora lembra que o professor é um formador de opinião, e é por isso que alguns setores da política criminalizam a educação. “O sistema não quer que a gente prepare pessoas que questionem”.

O Brasil é o segundo país mais negro do planeta, atrás apenas da Nigéria. De toda população brasileira, 57% são negros e no DF 53% da população é negra. “Não existe explicação para este comportamento nas escolas, como também não existe nada que justifique a violência do negro contra o negro praticada pelas polícias, principalmente pela PM, cujos quadros tem em maioria, soldados negros”.

Márcia Gilda defende que o treinamento da academia militar deve ter em seu programa uma parte dedicada a explicar o racismo, a violência que o negro sofre desde o início do Brasil para começar a acontecer alguma mudança.

Absurdo – “Mais absurdo que o absurdo é quando o absurdo deixa de ser absurdo”. A frase do pastor e deputado federal Henrique Vieira (PT-RJ) ilustra o que acontece no Brasil depois do governo Bolsonaro, que deixou o País em uma crise civilizatória.

Ele lista fatos como a intolerância religiosa, a volta do racismo, a LGBTfobia. Tudo que o pastor fala no programa do Instituto Conhecimento Liberta (ICL) transmitido no domingo (27) reforça a fala da professora Márcia Gilda.

Ela define que o que acontece nas escolas do DF tem tudo a ver com a crise civilizatória, com o atraso em todos os campos com o avanço da extrema direita. “O Brasil vive um retrocesso de pelo menos 30 anos”, afirma, a professora, que destaca que seu pai, um marceneiro autônomo que vivia mais tempo desempregado, conseguiu formar seus cinco filhos (três professores, uma enfermeira e um administrador.“Isso num tempo que não tinha quotas, com muita luta, muito sofrimento”.

“As quotas não são esmolas, são uma dívida que a sociedade tem com o que ela tomou dos negros, tirando-lhes a oportunidade de ascender socialmente.  Temos marcadores desta violência antes da abolição da escravatura, que na verdade nunca aconteceu, como contam os livros de História. Nós temos que mudar esta história lutando e fazendo valer as leis 10.639-2003, que protege os negros, e 11.645-2008, que a complementa, incluindo todos os povos originários dentro da proteção.

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