Acima, o título da matéria assinada pelo promotor Fausto Rodrigues de Lima, publicado no Correio Braziliense, com base nos temas da Oficina de Pais e Mães, atendendo pedidos e orientações de melhorar o contato de pais separados, protegendo os filhos de suas desavenças. O tema está sendo amplamente divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), voltado para os casos de centenas de divórcios que tramitam nas Varas de Família do Distrito Federal.
- Advertisement -
A iniciativa tem sido de grande valia nos acordos e mudanças de posturas no momento crítico da separação, quando mágoas e raivas atingem o ex-casal. Porém, há casos em que os pais brigam por décadas, sempre usando filhos como pretexto para atingir um ao outro, gerando verdadeira peregrinação à Polícia ou à Justiça, inclusive de avós.
Como única intenção de resguardar as cabecinhas de crianças indefesas, as maiores vítimas desses desenlaces das duas pessoas que elas mais amam, mãe e pai, transfiro o assunto para este cantinho de página, acreditando que possa ser útil a prováveis casais separados, no âmbito de 50 mil leitores (ou mais) do nosso querido Brasília Capital. E transcrevo, na íntegra, o pedido que foi colocado na boca de uma criança na oportuna campanha do CNJ:
“Como filho ou filha, peço-lhes: 1) Não critiquem o outro na minha frente, pois amo os dois; 2) Ajudem-me a manter o contato com aquele com quem não fico sempre. No Natal ou no aniversário, ajude-me a preparar um presente para o outro. Das minhas fotos, façam sempre uma cópia para o outro; 3) Conversem como adultos. Mas conversem. E não me usem como mensageiro entre vocês, muito menos para recados que deixarão o outro triste ou furioso; 4) Não briguem na minha frente. Sejam ao menos educados, como vocês seriam com outras pessoas ou tanto quanto exigem de mim; 5) Sejam amáveis com os meus outros avós, mesmo que, na separação, eles tenham ficado mais do lado do próprio filho. Vocês também ficariam do meu lado se eu estivesse com problemas, porque, se perdi vocês, não quero também perder os meus avós”.
P.S. – Se vocês, leitores ou leitoras, são bem-casados e vivem em companhia dos filhos, que Deus abençoe essa união!, porque não contribuem para a infelicidade de crianças que não podem sofrer pelos erros dos pais.
A inesquecível festa de meu 90º Aniversário
“Joga bosta na Geni!”
O “adeus” de meu amigo Torquato Neto