O maior inimigo de um amor é falta de expressão. O amor é carente de espaço, mesmo com toda a sua força tem medo da solidão. Precisa de correspondência, de equivalência. Desconhece a indiferença, é afeto à intimidade, não à discrição.
- Advertisement -
O amor pede simetria por sua natureza.
Amar é sintonia entre a doação e a retribuição.
Se quiser alimentar um amor, declare-o. Ainda que não seja em palavras. Ainda que não seja na presença. Ainda que seja por eliminação de condutas que, por amar, você não deve fazer. Declare-o na atitude, ou na abstenção.
Enquanto você não fala o amor, a insegurança grita alto. Enquanto você não traduz suas emoções, o desconforto se torna o dono do espaço. Amar é uma convergência de pactos diários. Requer o conforto de se sentir em casa, sem o estranhamento de quem espera permissão.
O amor está sempre à espera de abrigo.
Amar é conceder-lhe proteção.
Amar é estender o ‘fico’.
O amor quer ser o centro da motivação.
- Advertisement -
Amor é correlato. Precisa de complementação.
Amar é dividir espaço. Precisa juntar as mãos.
O amor se constrói no encontro das afinidades.
Amar é reciprocidade de intenção.
O amor não sobrevive às omissões. Quando dito, acolhe e faz sombra. Calado, vaga pela escuridão. O silêncio é o seu naufrágio, afunda o amor pela falta de convicção.