Caroline Romeiro
Você pode estar se perguntando… ué, mas esta coluna não é sobre Nutrição? O que o sono tem a ver com isso? Tudo! Vivemos um momento da história humana em que o ser humano tem uma elevada prevalência de doenças crônicas – obesidade, diabetes, problemas cardiovasculares.
E todas elas têm algumas coisas em comum no seu desenvolvimento. Uma delas está naquilo que comemos e a outra está relacionada ao sono.
A vida moderna nos trouxe a eletricidade e as telas (smartphones, tabletes, televisão). Com isso, temos um estímulo cerebral luminoso por mais horas do dia. Isso impacta de forma significativa nosso sono e consequentemente nossa recuperação para o dia seguinte.
Se isso acontecer uma única vez, talvez você consiga se recuperar rapidamente dormindo mais no final de semana. Mas quando isso se repetir com frequência, nossa capacidade de recuperar de uma noite mal dormida é reduzida.
A consequência é o aumento do cortisol, o hormônio do estresse, de forma crônica, o que acarreta em ganho de peso e obesidade, resistência à insulina (risco aumentado para o diabetes), alteração das bactérias intestinais, aumentando o risco de depressão e ansiedade.
E não para por aí. Noites mal dormidas podem alterar o nosso padrão alimentar, o que também contribui para tudo que falamos anteriormente.
Como resolver? Precisamos fazer uma rotina de higiene do sono, comer pelo menos duas horas antes de deitar para dormir (e nada de alimentos muito gordurosos!).
Alguns chás relaxantes podem ajudar. Invista em uma xícara de chá (200ml) de chá de camomila, lavanda ou mulungu.
Dormir bem faz parte de uma vida com mais saúde!
(*) Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 1ª Região
Instagram: @carolromeiro_nutricionista