Os pífios resultados obtidos nas urnas deste ano têm provocado debates internos no PT já com vistas às eleições de 2022. A avaliação da cúpula petista é de que será necessário montar uma forte chapa majoritária com candidatos ao Senado e ao Buriti.
A constatação é de que os desconhecidos Júlio Miragaya e Marcelo Neves, que concorreram, respectivamente, ao GDF e ao Senado, não ajudaram a “puxar” votos para os candidatos proporcionais às Câmaras Legislativa e Federal. Com isso, o PT perdeu força no DF.
Dentre as várias correntes internas, a mais numerosa é a Articulação. Um dos expoentes do grupo é o distrital reeleito Chico Vigilante, justamente o nome que desponta, de imediato, como possível concorrente à sucessão do recém-eleito Ibaneis Rocha (MDB). Chico não descarta encarar o desafio.
Ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Chico Vigilante foi deputado federal por dois mandatos e há 12 anos tem cadeira cativa na Câmara Legislativa, onde cumprirá o quarto mandato a partir de 2019.
Provavelmente pensando em voos mais altos, o distrital, mesmo se recuperando de uma infecção urinária, tem tratado da reformulação de sua equipe na Câmara. O primeiro reforço deve ser o ex-ministro Ricardo Berzoini, que assumiria a chefia de gabinete do distrital.