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Em depoimento à 13ª Vara Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que acusou políticos do PT, PMDB e PP de receberem recursos de propina para campanhas políticas em 2010, disse também que o Partido dos Trabalhadores ficava com 2% a 3% dos valores dos contratos superfaturados da empresa. Segundo seu depoimento, o PT era a legenda que tinha mais diretorias na empresa e, por isso, recebia mais recursos provenientes de corrupção em contratos com as maiores empreiteiras do país.
De acordo com ele, a margem de lucro das grandes obras deveria ser de 10% a 20%, mas as construtoras acrescentavam 3% a título de “ajuste político”, em licitações que eram acertadas antes entre as empresas de um cartel. Nas diretorias Gás e de Exploração, a comissão era integral para os petistas. Na de Serviços, responsável por organizar a licitação das outras áreas da empresa, o PT ficava com 2%.