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Hostilizado no Amapá, onde vinha se reelegendo senador, o ex-presidente José Sarney (PMDB) anunciou que se afastará da política, deixando milhares de viúvas. Quem gostou foi o PT, que já começou a disputar com o PMDB o seu espólio no setor elétrico. Os petistas calculam que terão cem por cento de domínio sobre o setor de energia, a principal área de influência do ainda senador. Sarney foi fiel a Lula desde 2003, mas também sempre cobrou a fatura. A partir de 2005, passou a dominar as nomeações para o setor elétrico, a começar pelo Ministério de Minas e Energia. Sem ele, além do cargo de ministro, serão abertas outra duas vagas importantes, como as presidências de Furnas e do Conselho de Administração da Eletronorte, ora ocupadas por indicados de Sarney.