Nascido no movimento sindical de 1980 no ABCD paulista, em plena ditadura militar, o Partido dos Trabalhadores completou 35 anos na sexta-feira (6). A festa foi em Belo Horizonte, para pegar embalo na recente eleição do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Compareceram os maiores expoentes da legenda. Entre eles, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.
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Mal-estar geral
Em meio aos discursos inflamados de dirigentes e militantes, era indisfarçável o mal-estar diante das irrefutáveis denúncias de corrupção na Petrobras, cujo último capítulo foi registrado na quarta-feira (4), em mais uma etapa da Operação Lava Jato.
O mais constrangido era o tesoureiro nacional do partido, Antônio Vaccari Neto, alvo de mandados de busca e apreensão em sua residência e conduzido a prestar depoimento na Polícia Federal, em São Paulo. E ele ficou ainda mais amuado quando Dilma fez questão de deixar claro que o tesoureiro de sua campanha de reeleição foi Edinho Silva, e não Vaccari.
Envelhecimento precoce
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O sentimento entre os presentes era de que o PT chega muito velho aos 35 anos. Após 12 anos no comando do País, o partido deve explicações à nação sobre o desvio de US$ 200 milhões da Petrobras. Pior ainda: o sentimento geral é de que ainda faltam vir à tona muitas maracutaias, neologismo criado por Lula quando ainda era estilingue, antes de se tornar, hoje, desgraçadamente, a maior vidraça do Brasil.