O Psol-DF passa por mudanças de comando, dentro do calendário eleitoral regular. Seis tendências internas disputam o direito de dirigir o partido pelos próximos três anos. Ou seja, o vencedor estará à frente nas eleições de 2026.
O processo eleitoral se dá por meio de plenárias regionais, nas quais são eleitos delegados que votarão para definir a nova direção em um congresso do Psol-DF. Oito plenárias já aconteceram, com mais de 1.500 filiados.
Até agora, a tendência Psol em Movimento, que tem o distrital Fábio Félix (foto) como expoente, lidera com 38% dos delegados já eleitos. É seguida pela tese 4, Psol Popular, liderada pela ex-deputada Maria José Maninha, 27%; e pela tese 2, Psol de todas as Lutas, 25%, nacionalmente liderada por Guilherme Boulos e que, no DF, conta com o distrital Max Maciel. Como nacionalmente as chapas de Maninha e Boulos estão unidas, tudo leva a crer que aqui também será o mesmo.
A eleição no Psol respeita a proporcionalidade dos votos em cada chapa. O percentual de votos obtidos se reflete no número de assentos na direção executiva e no diretório regional. Além disso, as chapas, após as plenárias, podem se associar. Assim, as teses 2 e 4, juntas, com mais de 50% dos votos, tendem a comandar o partido no DF.
A dúvida é saber qual das duas tendências ocuparia o cargo de presidente. A resposta sai neste fim de semana, quando ocorrem as duas últimas plenárias: a de Planaltina/Sobradinho, e a do Plano Piloto, que congrega também filiados do Guará, Estrutural, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way e Riacho Fundo. Há também a possibilidade de Fábio Félix, juntamente com as tendências menores, fazer um sprint e chegar à frente das duas outras chapas juntas.