José Matos
Psicopatas comunitários são assim chamados porque vivem de dar golpes na comunidade, especialmente em mulheres carentes com bons salários ou patrimônio, ou homens, no caso das psicopatas.
São pessoas desprovidas de sentimentos que vivem representando: sorrisos, gentileza, elogios. Falam como se vivessem no paraíso; nunca falam de misérias, evitam discordar, só falam de vantagens, são hipergentis, agradáveis, sorridentes e adoram elogiar.
O psicopata comunitário fala com sorriso no rosto e voz empostada. A psicopata fala também com sorriso no rosto, mas com voz delicada. Ambos desaparecem quando conseguem aplicar o golpe da casa, do carro, do apartamento etc. Quando voltam, choram se desculpando e se declarando, até aplicar novo golpe.
Desconfie de gente excessivamente gentil, com sorriso no rosto 24 horas por dia, com palavras carinhosas no diminutivo: Aninha, Lucinha, Heleninha, Zezinho…
Como são extremamente observadores das reações dos incautos, são bons de cama. O sexo é a maior arma que usam para encantar as carentes e os carentes. Eles se mostram totalmente apaixonados até conquistar a confiança para dar golpes.
Na cama com eles ou elas, você acordará com “meu bem”, “amor da minha vida”, “minha vida”, beijos etc.
Hei, homens! Desconfiem dessas mulheres ultragentis, com sorriso permanente no rosto, com a voz bem mansinha, que adoram elogiar. Hei, mulheres! Desconfiem de homens que nada sabem de suas vidas, mas lhes cobrem de elogios e só falam de vantagens.
Não finja! Suas ações, seus olhos, seu olhar, seu sorriso, suas palavras, suas reações e sua expressão corporal dizem quem você é! “Com a mesma medida que medirdes, seres medidos”, advertiu Jesus.
Deus nos fez assim e nos advertiu, por meio de Jesus, de modo a não enganarmos. Além de sinceridade, Deus quer de nós: disposição, solidariedade, dignidade, utilidade e gratidão. “Sejam simples como as pombas, prudentes como as serpentes e tenham bom ânimo”, pediu Jesus.
Bom ânimo não só para viver bem, mas também para colaborar com o bem-estar dos outros. A um jovem deprimido, Chico Xavier ensinou: “Falta a você a alegria dos outros”.