A quatro meses das eleições de outubro, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) corre para formar alianças. Até o momento, a única legenda que declarou apoio à sua reeleição foi o Partido Verde, cujo presidente regional, Eduardo Brandão, poderá ser o vice no lugar do dissidente Renato Santana (PSD). O PSB negocia como PCdoB, PPL, Podemos, Solidariedade, PDT e Rede.
O Podemos terá o senador Álvaro Dias (PR) como candidato a presidente da República e espera uma decisão da direção nacional. \”Dependemos do acordo da Executiva. Ainda não tem nada definido\”, afirmou o primeiro-secretário do partido, Gustavo Castro.
O presidente local do PPL, Marco Antônio Campanella, diz que a única resolução da legenda é a formação de um bloco com a Rede, do deputado distrital Chico Leite, que se projeta uma candidatura majoritária; e o PCdoB. \”Caminharemos juntos, no mínimo, nas coligações proporcionais\”. Entre os pré-candidatos ao Buriti, o grupo só não está conversando “com aqueles que não têm sintonia política e ideológica\”, diz Campanella.
O PDT, dos deputados distritais Reginaldo Veras, Cláudio Abrantes e do presidente da Câmara Legislativa Joe Valle, está rachado. Uma parte defende candidatura própria, outra gostaria de aliança com o atual governador e a ala de Joe prefere se coligar ao PR de Jofran Frejat. A definição deve partir do presidente nacional, Carlos Luppi, que negocia apoios à candidatura do presidenciável Ciro Gomes.
PT – A possibilidade do PSB apoiar uma candidatura do PT à presidência da República, com ou sem Lula, não muda o cenário local. Quem afirma é a presidente do PT-DF, deputada federal Érika Kokay. Ela rechaça qualquer possibilidade de apoiar a reeleição do governador. \”A militância de Brasília jamais apoiaria o Rollemberg\”, disse Érika. \”Mesmo que haja acordo nacional, não refletiria aqui\”, conclui.