Professores e orientadores educacionais, reunidos em assembleia geral na quinta-feira (18), decidiram manter a greve iniciada no dia 4 de maio. Agora, a tarefa do movimento paredista é pressionar o Governo do Distrito Federal a aprimorar a proposta apresentada em reunião com a Comissão de Negociação do Sinpro no dia 17 de maio. Novo encontro com o GDF está agendado para o dia 24. Entre os pontos negociados com o governo estão:
- – Convocação de todos os aprovados no último concurso público realizado para o magistério, em 2022;
- – Direito a atestado de acompanhamento para professores em regime de contratação temporária;
- – Aproximação entre as tabelas PQ1 (sem conclusão de graduação), PQ2 (licenciatura curta) e PQ3 (com graduação);
- – Extensão dos R$ 200 referentes ao auxílio saúde incorporado ao vencimento da categoria a aposentados sem paridade;
- – Incorporação da Gaped/Gase a partir de 2024 (em três anos, com duas parcelas de 5% a cada ano);
- – Concessão de ampliação de carga horária para solicitações feitas até o momento;
- – Encaminhar projeto de lei para assegurar participação remunerada dos professores em contrato temporário na semana pedagógica; e
- – Encaminhar projeto de lei para validar o tempo de exercício como contrato temporário ao se tornar efetivo, o que impacta na progressão da carreira.
A Comissão de Negociação do Sinpro avalia que a proposta do GDF indica avanços. Entretanto, ainda há ajustes a serem feitos para que os pontos estejam mais próximos de atender as necessidades da categoria do magistério público.
Entre as alterações pleiteadas está a antecipação da incorporação da Gaped/Gase para este ano; a redução de padrões para chegar mais rápido ao topo da tabela salarial; e a melhoria dos percentuais da progressão horizontal e do step vertical, por exemplo.
Ato no Buriti
Após a assembleia, a multidão de professores e orientadores educacionais presente na atividade marchou até a Praça do Buriti. O objetivo foi mostrar que a categoria está mobilizada e unificada na greve, para alcançar avanços que diminuirão as perdas impostas diante de 8 anos sem reajuste salarial e um cenário de descaso do GDF com a educação.