Da Redação
O ano letivo começou com muitos transtornos na rede pública do Distrito Federal. Entre outros problemas, foram constatadas turmas superlotadas, dificuldades na contratação de professores temporários, falta de monitores. Tudo isto causa prejuízos para os estudantes da Educação Inclusiva.
O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) afirma que muitas escolas abriram 2022 em condições muito aquém do necessário para um bom funcionamento. “Em vez de ampliar os investimentos na Educação, o que vimos foi uma redução no repasse do PDAF neste início de semestre em relação a um ano atrás”, diz o Sinpro.
Soma-se a esse cenário, o fato de os educadores estarem há sete anos com salários tíquetes refeição congelados, “numa conjuntura de carestia e permanente ameaça aos direitos”. Segundo a entidade sindical, a Secretaria de Educação mantém uma política de não diálogo, o que torna a situação ainda mais difícil.
Professores e orientadores educacionais da rede pública realizam assembleia com paralisação nesta terça-feira, 22. Depois de mais de dois anos, o encontro será presencial, na Praça do Buriti, a partir de 9h30.
Além das questões mencionadas, compõem a pauta da assembleia a segurança sanitária no ambiente escolar; a proposta de reforma administrativa do governo federal; e outras agendas conservadoras que vêm rondando o ambiente escolar.