Em Assembleia Geral na sexta-feira (14), na Praça do Buriti, professores(as) e orientadores(as) educacionais do magistério público do Distrito Federal aprovaram a continuidade do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) no Fórum Distrital de Luta contra a Reforma da Previdência para executar novas ações contra a reforma.
Aprovaram também a adesão do Sinpro-DF ao calendário nacional e à luta unificada das centrais sindicais contra a reforma da Previdência; a realização de uma nova campanha em defesa da educação intitulada “Fora Weintraub!”; e o calendário.
Está prevista uma agenda na próxima semana, na Câmara Legislativa do DF. A direção avisou que, se necessário, o Sinpro-DF chamará nova Assembleia com paralisação e compactação de horários.
Rosilene Corrêa, diretora da entidade, alertou para a importância de o sindicato estar unificado na luta geral da classe trabalhadora. “Tivemos aqui nesta Assembleia outros sindicatos, a CUT e outras centrais. Integramos uma organização de movimentos unificados. As medidas do governo Ibaneis não atingem somente os professores e sozinhos não iremos resolver nada. A gente se fortalece quando a gente se une”, observou.
A assembleia contou com a participação da deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e dos distritais Arlete Sampaio (PT), Chico Vigilante (PT), Fábio Félix (PSOL), Leandro Grass (Rede) e Reginaldo Veras (PDT). Os(as) sindicalistas deram informações sobre a Greve Geral que ocorreu nesta sexta, em todo o país. Os(as) parlamentares, por sua vez, analisaram a conjuntura e posicionaram-se contra a reforma da Previdência.
A Rodoviária do Plano Piloto amanheceu deserta. Nas ruas, nenhum transporte coletivo. Todos pararam contra a reforma da Previdência, contra os ataques à educação e por mais empregos. “Paramos um dia para evitar o retrocesso de uma vida inteira. Paramos a produção para mostrar que quem move o Brasil e a economia brasileira somos nós, trabalhadores.
Não vamos aceitar que nenhum fascistinha, capitãozinho ou seja lá quem for retire nossos direitos; coloque nosso povo de volta na miséria, nos prive de educação, saúde e de segurança. Não permitiremos o fim das aposentadorias, a privatização das estatais, o desemprego, o roubo das terras de trabalhadores rurais, quilombolas e indígenas.
Nossa luta é também por um Estado Democrático de Direito! E é por isso que paramos neste dia 14, na Greve Geral da classe trabalhadora”, afirma o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.