A privatização da refinaria de Manaus, aprovada recentemente pelo CADE, teve como efeito imediato sucessivos aumentos no valor do combustível, o que vem assustando o consumidor de gasolina no Amazonas.
Em apenas um mês, o preço do combustível subiu 11% no estado, mais de cinco vezes mais do que a média nacional. O Grupo Atem, que assumiu a operação no final de 2022, ja reajustou a gasolina em 20%, contra 0,8% da média do resto do país. A empresa alega que “segue os parâmetros de preços internacionais, envolvendo custos como o de câmbio e frete, entre outros, para a chegada do produto na região Norte com todas as especificidades logísticas da região”.
Questionada sobre o assunto, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a informou que gasolina era vendida no Amazonas pelo preço médio de R$ 5,58 por litro há duas semanas, quase R$ 1 a mais do que o verificado na primeira semana de dezembro. Na média nacional, a gasolina custava R$ 5,07 por litro antes do Carnaval, R$ 0,10 acima do verificado no início de dezembro.