O projeto do GDF de privatização da rodoviária do Plano Piloto durante 20 anos gerou polêmica, mas foi aprovado pela Câmara Legislativa, na terça-feira (12). Dezesseis deputados votaram a favor e sete ficaram contra.
Eixos – Segundo a proposta do Executivo, que vai à sanção do governador Ibaneis Rocha, o futuro concessionário deverá atuar em quatro eixos: recuperação, modernização, conservação e exploração do terminal.
Negócios – A empresa vencedora da licitação poderá explorar negócios como a locação de espaços no complexo da rodoviária; estacionamentos da plataforma e dos Setores de Diversão Norte e Sul (2.724 vagas); publicidade nos painéis de informação; cobrança da acostagem dos ônibus do transporte público e do metrô.
Reformas – A concessionária deverá, ainda, se comprometer com a recuperação estrutural do viaduto, das instalações elétricas e eletrônicas; reconstrução de banheiros e instalações hidrossanitárias; sistema de prevenção e combate a incêndios; além de prover acessibilidade a pessoas com necessidades especiais.
Investimentos – Pela proposta aprovada, serão investidos R$ 55 milhões nos primeiros quatro anos. Nos três anos seguintes, a estimativa é de um investimento de R$ 48,5 milhões. Também nos três primeiros anos, serão investidos R$ 8 milhões na implantação do centro de controle operacional.
Passagens – Antes da votação, a bancada de oposição alegou que o projeto trará aumento do preço das passagens, principalmente com a criação da “tarifa de acostagem” para as empresas de ônibus e metrô. O governo afirma que pode dar equilíbrio nas contas subindo o valor da tarifa técnica, que é paga pelo GDF.