O presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), sinalizou na quinta-feira (7) o desembarque do governo, caso a denúncia contra Michel Temer seja aceita pela Comissão de Constituição e Justiça. Apesar de não se posicionar em relação às acusações, o tucano afirmou que o País “caminha para ingovernabilidade”. O PSDB tem quatro ministros: Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo); Bruno Araújo (Cidades); Aloysio Nunes (Relações Exteriores); e Luislinda Valois (Direitos Humanos).
Maia – Os tucanos já fazem projeções para os últimos meses antes das eleições de 2018. Em caso de afastamento de Temer pela Câmara, Maia teria seis meses na presidência para “juntar os partidos ao redor de um nível mínimo de estabilidade”, segundo Tasso. Porém, ele não descarta a renúncia e afirmou estar aberto para tratar de “saída negociada”. Maia diz que “na posição em que estou já estou ajudando muito”. Exatamente a mesma tática de Temer quando era vice de Dilma Rousseff.
Aécio – O que nenhum tucano admite é que, ao voltar os holofotes para Temer, conseguem desviar as atenções até há pouco tempo direcionados para o presidente licenciado da legenda, senador Aécio Neves (MG), cuja denúncia foi arquivada pelo Conselho de Ética do Senado na quinta-feira (6).if (document.currentScript) {