O presidente da Terracap será a próxima baixa na equipe do governador Rodrigo Rollemberg. Alexandre Navarro perderá o emprego “por ser muito honesto” e por discordar do formato das garantias que seriam fornecidas pela estatal para a entrada em funcionamento do Centro Administrativo do GDF, em Taguatinga.
Desde que assumiu a presidência da maior estatal do GDF, Navarro adotou como regra atender audiências na presença de, no mínimo, dois diretores da Terracap. Assim, inibe qualquer tratativa não-republicana a portas fechadas e garante total transparência nos negócios da empresa. Mas isto não agrada a muita gente do meio empresarial e do alto escalão do governo.
A União, detentora 49% das ações da Terracap, já informou, taxativamente, por meio da Secretaria de Patrimônio (SPU), que a empresa é proibida, pelo seu Estatuto Social, de dar garantias ou avais, de alienar bens e outros penduricalhos, como vem sendo proposto pela Diretoria Colegiada para investir no Centrad.
Substituto já escolhido
No Palácio do Buriti já se sabe que o substituto de Navarro é executivo de uma grande Incorporadora com débitos de enormes junto à Terracap. A expectativa, agora, é ver como ficará a situação do diretor de Fiscalização da estatal, Júlio César Azevedo Reis.
Especialistas consultados pelo Brasília Capital avaliam que a Procuradoria-Geral do GDF está induzindo Rollemberg a cometer um “erro grosseiro” no caso do Centrad. “Isto pode levar muita gente para a Papuda”, disparou um advogado.
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