O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta quinta-feira (17) uma incursão militar por terra no território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas, a Faixa de Gaza. Segundo a agência de notícias Reuters, a operação começaria na noite desta quinta e teria como objetivo eliminar \”túneis utilizados para atividades terroristas em Israel.\”
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\”A decisão foi aprovada pelo gabinete de segurança devido à recusa do Hamas em aceitar o plano egípcio de um cessar-fogo e à manutenção dos disparos de foguetes contra Israel\”, informou o comunicado do governo israelense.
O porta-voz do Hamas classificou a invasão por terra de \”tola\” e disse que a operação terá \”consequências horríveis\”.
Após uma breve trégua de cinco horas no conflito entre Israel e o Hamas, iniciado há 10 dias, um foguete lançado a partir de Gaza atingiu a localidade israelense de Ashkelon, anunciou o exército, dando início novamente aos combates aéreos.
O foguete caiu exatamente às 15h locais (9h de Brasília), afirmou o exército israelense em um comunicado. Os dois lados concordaram com um cessar-fogo por motivos humanitários entre 10h e 15h (4h e 9h de Brasília), a pedido da ONU.
Logo após o disparo palestino, aviões israelenses atacaram um espaço ao ar livre do norte de Gaza.
A breve trégua trata-se do primeiro cessar-fogo aceito pelas duas partes desde que Israel iniciou sua ofensiva militar \’Limite Protetor\’ há dez dias. Segundo os serviços de emergência palestinos, 235 pessoas morreram e 1,6 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza até o momento – ao menos um israelense morreu. O exército de Israel diz que militantes de Gaza lançaram mais de 1.300 foguetes sobre Israel.