A prefeita de Votorantim, Fabíola Alves e o presidente da Câmara de Vereadores, Thiago Shiming, ambos do PSDB-SP entraram em um debate totalmente fora da política e do partido. Fabíola registou um Boletim de Ocorrência acusando o vereador de ter investido contra ela, em seu gabinete, tentando lhe roubar um beijo, ou melhor três beijos à força e chegou a encostar seu corpo contra o dela.
Segundo Fabíola, a apresentadora, Ana Rickman foi quem lhe deu coragem a fazer o BO, depois que ela assistiu a reportagem de Rickman denunciando o seu marido. Para comprovar a acusação, a prefeita divulgou uma série de conversas de whatsapp, onde Thiago faz uma série de elogios e insinua um encontro o desejo de um encontro íntimo com a prefeita.
Politicagem baixa-O vereador Thiago Shiming disse estar assustado com a atitude da prefeita , que é sua amiga de infância, com quem sempre teve uma amizade profunda e correspondida e atribui toda a confusão ao uso político de atos desconectados. “Estavámos combinando um café da manhã com os membros do partido. Está tudo tirado do contexto”, disse o vereador confirmando que realmente esteve no gabinete da prefeita para cumprimentá-la no dia dos seus aniversarios (fazem na mesma data) juntamente com outros dois vereadores. Ele também confirmou que voltou ao gabinete após a saída dos companheiros para tratar sobre o nome que seria indicado para ser o vice prefeito em 2024, como os dois não chegaram a um acordo, ele teria deixado o gabinete aborrecido.
Pedido de perdão- Para comprovar sua versão, a prefeita mostra uma mensagem que Thiago teria lhe enviado pouco depois de tentar agarrá-la, com a foto que ela fez com os três vereadores e uma mensagem cheia de elogios e um pedido de perdão. “A pessoa só pede desculpas ou perdão quando sabe que fez algo errado”, destaca Fabíola. Thiago no entanto diz que sempre respeitou Fabíola, que inclusive é sua madrinha de casamento. “Esta denúncia é um absurdo!”.
O processo está registrado na delegacia que está investigando para determinar o inquérito e encaminhá-lo para o Tribunal de Justiça e para o Ministério Público. Tudo segue em segredo de Justiça.