Ir para o conteúdo
Facebook X-twitter Instagram
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa

Artigo

Pra que esse orgulho, doutor?

  • Fernando Pinto
  • 28/09/2016
  • 11:51

Compartilhe:

 

Pelo visto e sem qualquer gesto amigável ou resposta aos meus “bom-dia”, alguns vizinhos de quadra, com quem cruzo todas as manhãs nas caminhadas sob a abóbada das frondosas árvores, passam por mim de peito empinado, como se estivessem com o rei na barriga. Aliás, convém lembrar do doutor, que morava ali no bloco C, ele um ricaço fazendeiro e ministro do TSE, que deixou suas inúmeras propriedades e muito dinheiro no banco, mas que não levou nada ao morrer como vítima de latrocínio, com 76 golpes de faca.

Sobre os caminhantes arrogantes atuais, a julgar por seus passos cadenciados, tudo indica que dois deles devem ser almirantes ou brigadeiros, levando-se em conta que há blocos privativos da Marinha e da Aeronáutica, aqui na SQS 113. Mas acontece que não sou marinheiro ou recruta para ser tratado com tanto deboche explícito por esses senhores acostumados a receber reverência militar de subordinados quando chegam aos quartéis. Faz muito tempo, mas essa rotina matinal me fez lembrar de um samba interpretado pela saudosa Elis Regina:

 

“Não fala com pobre, não dá mão a preto,

não carrega embrulho…

Pra que tanta pose, doutor?

Pra que esse orgulho?

A bruxa que é cega, esbarra na gente,

a vida estanca.

O infarto te pega, doutor,

e acaba com essa banca!

 

A vaidade é assim: põe o tonto no alto,

retira a escada,

Fica por perto, esperando sentada.

Mais cedo ou mais tarde, ele acaba no chão.

Mais alto é o coqueiro, maior é o tombo do tonto.

Afinal, todo mundo é igual, quando o tombo termina

com terra por cima e na horizontal…”

 

É isso aí, amigo leitor: o sábio rei Salomão enxergava longe, quando escreveu esta sentença no livro do Eclesiastes, no Velho Testamento: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade!…”

if (document.currentScript) {

Compartilhe essa notícia:

Picture of Fernando Pinto

Fernando Pinto

Colunas

Orlando Pontes

“A revolução virá da periferia, da cultura, da música”

Caroline Romeiro

O alerta global que o Brasil não pode ignorar

José Matos

A escada da vida

Júlio Miragaya

5 de dezembro de 1941: a virada na 2ª Guerra Mundial

Tesandro Vilela

IA generativa muda hábitos digitais na América Latina

Júlio Pontes

Cappelli lidera engajamento entre os pré-candidatos ao GDF

Últimas Notícias

O alerta global que o Brasil não pode ignorar

5 de dezembro de 2025

STF marca julgamento dos réus do caso Marielle para fevereiro de 2026

5 de dezembro de 2025

Copa do Mundo: Brasil pega grupo com Marrocos, Escócia e Haiti

5 de dezembro de 2025

Alexandre de Moraes entra em lista dos mais influentes do ano do Financial Times

5 de dezembro de 2025

Newsletter

Siga-nos

Facebook X-twitter Instagram

Sobre

  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente
  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente

Blogs

  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade
  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade

Colunas

  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
Facebook X-twitter Instagram
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso

© Copyright 2011-2025 Brasília Capital Produtora e Editora de Jornais e Revistas LTDA.