O diretório nacional do Partido Pátria Livre se reúne neste domingo (2) para decidir se expulsa ou não a deputada Telma Rufino de seus quadros. A distrital é investigada pela operação Trick, da Polícia Civil, que apura suspeita de fraudes em empréstimos do Banco do Brasil para empresas fantasmas e compra de diplomas falsos de graduação e pós graduação da Faculdade Darwin.
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Campanella prepara suplente
Às vésperas da reunião da executiva, o presidente afastado e igualmente envolvido na Operação Trick, Marco Antonio Campanella, foi flagrado na quarta-feira (26) à tarde numa animada conversa (foto acima) de mais de duas horas com a suplente Jaqueline Silva. O encontro foi na Panificadora Pão Dourado, em Águas Claras. O marido de Jaqueline também estava à mesa.
Afastado, mas no comando
Mesmo afastado da presidência do diretório regional, Campanella participou, na segunda-feira (26), da reunião da executiva do PPL, sobre a qual mantém total controle. Internamente, ele trabalha pela expulsão de Telma Rufino, para que Jaqueline Silva assuma o mandato.
Interesse é dividir os cargos
Dirigentes locais do PPL admitem que Campanella não se conforma com a decisão de Telma Rufino de não dividir com o partido os cargos comissionados de seu gabinete. O PPL tem apenas uma assessoria na Comissão de Ética da Câmara Legislativa, presidida pelo deputado Ricardo Vale (PT). A vaga é ocupada pela mulher de Campanella, Narcizia Anna Neta de Queiroz, com salário de R$ 9.274. A indicação foi de Telma Rufino. A parlamentar também emplacou a vice-presidente do partido, Jane Maria Ferreira, na Secretaria da Mulher, com salário de R$ 2.937.
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