Seria desejável que todos os seres humanos adotassem uma alimentação natural, livre de agrotóxicos e outras toxinas ambientais, nas quantidades adequadas a cada indivíduo, e fracionada em cinco ou seis refeições ao longo do dia. Se conseguíssemos associar esse padrão alimentar a uma rotina diária de exercícios, seria perfeito! Muita gente começa a mudar os hábitos de vida com alterações na dieta ou na atividade física. Mas já adianto: os resultados, quando esses dois fatores são realizados separadamente, são limitados.
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Ao iniciarmos um exercício físico, mesmo que seja extenuante, com o objetivo de reduzir peso, percebemos o efeito no início. Porém, depois o corpo se acostuma com aquele estímulo e a perda de peso cessa. A mesma coisa acontece quando alguém começa a seguir uma “dieta” sem associar à prática de exercício. Quem vivencia esse drama sabe muito bem do que estou falando. Não é a toa que todas as recomendações, inclusive internacionais, associam exercício e nutrição.
As células usam nutrientes das reservas energéticas e também dos alimentos que ingerimos. Alguns alimentos têm a capacidade de proteger as células de possíveis danos realizados durante exercícios de alta intensidade. Existe uma relação íntima entre exercícios e os nutrientes que consumimos na alimentação.
Se pensarmos de uma forma bem simplificada, percebemos que no caso do emagrecimento, precisamos gastar mais energia do que consumir. Neste aspecto, o exercício é fundamental para que as restrições energéticas não sejam tão intensas. Com isso, torna-se mais fácil seguir a prescrição do nutricionista.
Além disso, para quem precisa controlar a glicemia (açúcar do sangue), por exemplo, o exercício físico faz com que as células do músculo resistentes à ação da insulina captem mais glicose do sangue, normalizando esse quadro. A pressão arterial de pessoas com hipertensão também pode ser controlada com dietas específicas, normalmente com controle na ingestão de sódio, e também com exercício físico.
Portanto, existem muitos motivos para quem quer combater as doenças da modernidade, chamadas de doenças crônicas não transmissíveis, para se alimentar melhor e começar a se exercitar.
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