A discussão sobre segurança alimentar e nutricional desempenha um papel fundamental no contexto brasileiro, permeando uma série de questões essenciais para a qualidade de vida da população e o progresso do País. Primeiramente, a abordagem dessa temática é crucial para a promoção da saúde pública. Ao assegurar o acesso a alimentos nutritivos e balanceados, é possível combater doenças relacionadas à alimentação, como a desnutrição e a obesidade, contribuindo para a redução dos custos de saúde e para o aumento da expectativa de vida.
Além disso, a segurança alimentar está intrinsecamente ligada à equidade social. No Brasil, um país marcado por desigualdades, onde discutir políticas que garantam o acesso igualitário a alimentos de qualidade é uma maneira de combater a pobreza e promover a inclusão. Essa discussão também fomenta a soberania alimentar, ao estimular a produção interna de alimentos e reduzir a dependência de importações. Isso fortalece a economia nacional e cria oportunidades para pequenos agricultores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
Por fim, a pauta de segurança alimentar e nutricional ressalta a importância das políticas públicas. Por meio de ações coordenadas entre governo e sociedade civil, é possível implementar programas de educação nutricional, incentivar a produção agroecológica e criar ambientes que promovam escolhas alimentares saudáveis. A discussão constante sobre esse tema é um lembrete de que a alimentação vai além do simples ato de se alimentar, sendo um direito humano básico e um ponto fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e saudável no Brasil. Esse ano teremos em dezembro a 6a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, fato importante que marca o retorno e a potência do CONSEA.