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Em sua próxima ida à farmácia, ao supermercado ou a qualquer estabelecimento comercial, não esqueça: sem saber, você pode estar dando o primeiro passo para a compra de uma passagem aérea. Isto porque as formas de se acumular milhas se diversificaram, e é possível juntar pontos das mais diferentes formas. Seja através dos cartões de crédito e de programas de fidelização de serviços e varejo (ambos ampliaram suas ofertas nos últimos anos), seja via planos das próprias companhias aéreas. Cada compra pode ser um passo para concretizar suas férias.
Nos últimos anos, a classe média entrou com força no mercado de viagens. Com isso, os programas de fidelização também cresceram. Outro ganho para quem é viajante frequente de alguma aérea específica, é a parceria entre bancos e companhias, que costuma remunerar melhor cada dólar gasto com milhas, facilitando o acúmulo. E fique atento: com a alta recente do dólar, a maioria delas está com promoções para quem deseja viajar com pontos.
Agora, se a facilidade para acumular pontos aumentou, a dificuldade para transformá-los em uma passagem aérea também. Queixas quanto a milhas necessárias ou voos disponíveis são comuns, diz Cláudia Almeida, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):
— Muitas companhias mudam as regras sem avisar ou colocam cláusulas abusivas no contrato. Vale a pena viajar com milhas, mas é preciso pesquisar.
Segundo as companhias, os principais destinos inclusive para uso de milhas são: na América Norte, Nova York, Orlando e Miami; na América do Sul, Argentina e Chile; e na Europa, Paris e Londres. No mercado interno, a troca por passagens é forte nas viagens a trabalho. Tanto que, pela ordem, as primeiras da lista são São Paulo, Rio e Brasília. No Nordeste, despontam Recife e Salvador.
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