Estreia nesta quinta-feira (12), no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, a peça “Por que não vivemos?”, da obra Platonov, de Anton Tchekov. A direção é de Márcio Abreu.
Inédita no Brasil, a montagem tem elenco formado por Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo Santos. A temporada vai de 12 a 29 de setembro, com apresentações de quinta-feira a domingo, sempre às 19h30. Os ingressos já estão à venda.
Após se dedicar à criação de dramaturgias originais, montagens e traduções de autores contemporâneos inéditos, a Companhia Brasileira de Teatro retorna aos clássicos sem perder o caráter de inovação.
Escrita pelo dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904) por volta dos 20 anos, a história do professor Platonov foi descoberta nos arquivos do seu irmão após a sua morte, e publicada em 1923. Inédita no Brasil, a obra recebeu, nesta adaptação da Companhia Brasileira de Teatro, o nome “Por que não vivemos?”.
Por ser uma obra sem título oficial, o grupo batizou a peça com uma pergunta chave que está inserida no texto: por que não vivemos como poderíamos ter vivido?. “Essa questão, que se abre para tantas outras, é um pouco a alma dessa peça”, diz Marcio.
“Quando esse texto foi resgatado, não havia capa nem título. Como outras peças em que o personagem principal dá nome ao texto, como Ivanov, se deu esse nome Platonov”, conta Giovana Soar, que ressalta que o título escolhido pela Companhia traduz o drama que permeia o espetáculo.
“São pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não fizeram nada para isso. Mostra como a trama da vida vai se desenrolando e as pessoas vão caindo na armadilha de ficar onde estão”.
A peça trata de temas recorrentes na obra de Tchekhov, como o conflito entre gerações, as transformações sociais através das mudanças internas do indivíduo, as questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras – tudo isso na fronteira entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas. “
É o primeiro texto de Tchekhov, um texto muito jovem, mas muito revisitado em diversos países porque tem nele o que depois vem a ser o cerne do Tchekhov”, diz o diretor.
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