Confesso que já houve tempo em que eu tinha enorme preconceito contra eles, diga-se de passagem, devido à minha não menor ignorância, porque os confundia com outro tipo de gente em assunto de sexo. Mas, gradativamente, inclusive recebendo uma oportuna aula de minha filha Fernanda, psicóloga: Gay é opção; Pedofilia é tara, aleijão mental. Só aí comecei a entender que estava redondamente enganado.
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Se você, meu caro leitor, encontra-se nesse estágio, por favor leia o que vou dizer e reflita. Porém, é bom esclarecer que não estou absolutamente sugerindo que você se torne participante nas frequentes e volumosas passeatas que a categoria costuma fazer para defender os seus direitos de cidadania: apenas os tolere e não os discrimine.
E isto simplesmente porque o adjetivo gay (atenuante de boiola, viado, etcétera outros pejorativos jocosos), repito, não tem nada a ver com a praga dos pedófilos, por sua vez atenuante de tarado. Estes, sim, merecem a nossa repulsa total, sem perdão.
Como membro da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, sinceramente lamento a intransigência das igrejas evangélicas em geral contra os inofensivos gays. Aqui em Brasília, a totalidade é quase absoluta.
Digo quase porque, felizmente, há uma exceção: no improvisado pequeno templo da Comunidade Athos, que oferece Cultos três vezes por semana, ali no Setor de Diversões Sul, o Conic. Fiquei sabendo, porque li, emocionado, uma boa reportagem a respeito na edição de 1º de dezembro, segunda-feira, do Correio Braziliense. Basta informar que dos 400 assíduos frequentadores, apenas quatro religiosos não são do ramo. Quer dizer: lá, 99 % de gays comungam o Evangelho com a mesma fé de um cristão convencional.
Sobre o assunto, a Igreja Católica Apostólica Romana levou muitos gays à fogueira na época da Inquisição, porque os considerava como bruxas, produtos do demônio, e que só agora eles foram absolvidos por esse extraordinário Papa chamado simplesmente de Francisco, que garantiu: gay também é filho de Deus.
A propósito, o Papa Francisco tem a mesma repulsa que tenho pelos pedófilos. Tanto é, que está fazendo verdadeira limpeza no âmbito dos sacerdotes. E, claro, que ele não concorda com minha proposta: pena de morte ou cortar os testículos desses tarados abjetos que estupram criancinhas.