Os policiais civis anunciaram greve de 24h na terça-feira (26). A medida faz parte “Operação Vida”, que exige um número mínimo de policiais civis em atuação. A paralisação foi organizada em uma assembléia extraordinária pela categoria, que segue em impasse com o governo do Distrito Federal.
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Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), o problema é que “parece não haver intenção de transformar esta realidade”, disse Rodrigo Franco, presidente do sindicato. “Alega-se que existe um problema orçamentário, mas as verbas da segurança pública no DF são providas pela União com o Fundo Constitucional, que não entra na lei de responsabilidade fiscal”, completou, se referindo a lei que limita o GDF na contratação de novos funcionários.
O número registrado pela Sinpol-DF do quantitativo de policiais não ultrapassa os 4.900. Este é o efetivo para atender mais de 3,5 milhões de pessoas que circulam pelo DF todos os dias. Existem, atualmente, mais de 3.000 vagas abertas na Polícia Civil.
Durante a paralisação de 24 horas, as delegacias não irão registrar ocorrências como a perda de documentos, somente as que sejam crimes. As investigações serão suspensas. Os próximos passos do movimento serão deliberados em assembleia marcada para o dia 1º de junho, também em frente ao Palácio do Buriti.