Em uma operação gigantesca da Polícia Civil do Distrito Federal, a facção Comboio do cão, genuinamente de Brasília, sofreu mais um revés em sua organização e atuação na cidade. Estão nas ruas para cumprir 57 mandados, 22 de prisão cautelar e 35 de busca e apreensão, 250 homens da PCDF.
Durante a operação a polícia focou em apreender novos lideres da Comboio do cão que estariam, nas ruas, ocupando o lugar de seus antecessores, que foram presos em outras duas operações da PC-DF.
Outro foco da operação foram os pontos de controle financeiro da facção. Com isso as autoridades tentam minar o poder dos bandidos que há mais de 16 anos espalham o crime por diversas regionais do DF e cidades do entorno.
Shot Caller – A operação batizada Shot Caller que é o nome do filme policial, (Sem perdão!) estendeu-se até Luziânia e Formosa em Goiás, onde a PCDF contou com o apoio das Delegacias Regionais daquelas cidades e da PCGO. Também estiveram no apoio as Divisões Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil do DF, além da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) e de Inteligência Penitenciária (DIP-Seape).
A operação atuou no Varjão, Riacho Fundo II, Vila Planalto, Planaltina, Ceilândia, Santa Maria,, além de cidades do entorno como Luziânia/GO, Formosa/GO e Planaltina de Goiás.
Papuda – O início do Comboio do Cão, o CDC, ajuda a explicar o atual estado da organização. De dentro da Penitenciária do Distrito Federal 2 (PDF 2) no Complexo Penitenciário da Papuda, entre 2008 e 2009, três detentos, conhecidos como Rogério Peste, Marcão 121 e Marcelo Lacraia, decidiram fundar a facção. De lá para cá ela tenta ocupar todas as Regionais Administrativas com pontos de venda de droga, armas e até encomendas de crimes, mas a PCDF em sua terceira operação contra a Comboio do cão sempre consegue enfraquecê-la.