A Polícia Civil do Ceará apreendeu nesta semana uma carta com um pedido de resgate de um preso. Junto à carta, havia um desenho com a reprodução da planta de um presídio. Os papéis estavam na casa de um suspeito, preso durante operação policial. De acordo com policiais, eles planejaram fazer o resgate do detento ainda nesta semana.
- Advertisement -
\’\’Ei, meu fie\’, eu estou precisando de você… para dar um apoio para nós aqui e explicar os pivetes e fazer um desenho da entrada até a primeira portaria. Vamos chamar os doutores quinta-feira [13], na hora do banho de sol. Sexta a pegada vai ser 9:00 horas, e os meninos vão entregar os malotes, vão invadir. Vai rolar o resgate: estamos precisando de uns dois meninos seus e de uns armamentos. Se você puder fechar com nós, eu agradeço! Organizar aí de fora”, diz a carta.
A carta é assinada por Aurélio, conhecido como \”Negão\”, condenado por assaltos e homicídios. Ele está preso na Casa de Privação Provisória de Liberdade II, em Itaitinga, na Grande Fortaleza.
(Foto: Marcélio Bezerra/TV Verdes Mares)
Operações policiais
O grupo que iria tentar o resgate foi apresentado nesta terça-feira (11). Eles foram presos em um conjunto de operações da Polícia Civ il do Ceará que capturou 13 suspeitos de homicídios e assaltos no estado, segundo o titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Rafael Vilarinho.
A carta com pedido de resgate e a planta da Casa de Privação Provisória de Liberdade II foram apreendidas na residência de um dos presos. Foram presos ainda cinco homens e uma mulher no Bairro Maraponga, em Fortaleza, por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Outras três pessoas foram capturadas na cidade de Redenção, a 55 quilômetros da capital cearense, no momento em que assaltavam uma casa lotérica. Houve troca de tiros e dois integrantes do grupo de cinco pessoas conseguiu fugir.
Vilarinho informou também que um homem foi detido na frente de um banco no Bairro Cambeba, após realizar uma saidinha bancária. A arma utilizada pelo suspeito foi apreendida e o dinheiro devolvido ao cliente do banco que foi assaltado.