Está presa na superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde presta depoimento neste momento, a líder do grupo 300 do Brasil, Sara Winter. A militante bolsonarista é suspeita de participar dos ataques com fogos de artifício, na noite de sábado (13), contra o Supremo Tribunal Federal. Também é alvo do inquérito das fake news, que corre no próprio STF, cujo relator é o ministro Alexandre de Moraes.
No domingo (14), a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu outro bolsonarista. Renan Silva Sena, de 57 anos, estava no mesmo ato de ataque ao Supremo, descumprindo decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), e chegou a gravar um vídeo ameaçando o chefe do Executivo local e os ministros da Suprema Corte. Ele foi conduzido à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos.
Em maio, ele foi flagrado hostilizando e agredindo verbalmente enfermeiras que participavam de um protesto pacífico e silencioso, na Praça dos Três Poderes, em homenagem aos profissionais da saúde que trabalham no combate à covid-19. Liberado sob fiança, após prestar depoimento, Renan vai responder pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
A militante bolsonarista Sara Winter, líder do movimento conhecido como ‘300 do Brasil’, foi presa na manhã desta segunda-feira, 15, durante uma operação da Polícia Federal em Brasília. Winter é alvo do inquérito das fake news, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com relatoria do ministro Alexandre de Moraes.