O começo da cobrança de pedágio na BR-060, uma das rodovias mais usadas pelo brasiliense que costuma viajar para Goiânia ou Pirenópolis, levanta a questão relacionada aos direitos dos usuários. A via é uma das primeiras na região concedidas pelo governo federal à iniciativa privada. Quem segue para esses destinos passa por duas praças de pagamento. E aquele que opta ir a Minas Gerais pela via enfrenta 11 postos. Os custos de viagem vão aumentar ainda mais, com a previsão de cobrança na BR-040 no próximo mês.
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Morador de Pirenópolis, o aposentado Alípio Correia Filho, 70 anos, vem com frequência a Brasília. Mesmo com a possibilidade de trafegar pela BR-070, caminho seguido por aqueles que não querem passar pelo pedágio, o aposentado prefere dirigir pela BR-060. Para ele, o pagamento da taxa tem que ser refletido na qualidade do serviço. “A minha aposta é de que tenha melhorias. O retorno é sempre esperado. Estou vendo que estão presentes e espero que permaneçam assim, não apenas no início das operações”, comentou.
O pedágio na BR-060 foi liberado após a Triunfo Concebra, concessionária responsável pelo serviço, atender os requisitos básicos estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no contrato de concessão. Entre eles estava a conclusão da recuperação de sinalização, roçagem, limpeza de sistemas de drenagem e recuperação asfáltica; entrega de 10% de vias duplicadas do total de 650km de duplicação; e implantação dos postos de pedágio com a contratação e treinamento dos colaboradores. No total, são 1.176,5 quilômetros administrados pela empresa, autorizada a operar 11 praças, cujas tarifas variam de R$ 1,45 a R$ 11,20, a depender do trecho e do tipo de veículo. No estado de Goiás, são dois postos: em Alexânia (Km 43) e em Goianápolis (Km 107,9). Em Minas, outros sete. A concessionária também opera a BR-153 e a BR-262, que liga o estado mineiro ao goiano.
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