Os pecados – dizem os especialistas que desejam erguer o desejado e merecido troféu de ocupante de um trono banhado em ouro – são comportamentos que mais se aproximam da condição humana.
Afinal, possuir um trono reluzente que comanda milhares, ou milhões de seguidores também é humano. Mais ainda porque o ocupante do cetro emite fatura, digo, sabedoria, sobriedade e paciência em suas redes, enquanto as promessas não se cumprem.
E podem existir outros motivos. Vamos citar apenas uma categoria que pouco tem em comum nas arenas onde se apresentam – mas muitas em seu entorno, embora gêmeas em suas pretensões: o futebol, criador da figura do boleiro – tanto nas arquibancadas quanto na boca dos túneis; e o vôlei.
Em ambos os esportes, todos usam o mesmo tipo de veículo para chegar ao lugar da peleja, aquele que transforma o motorista amador em especialista em fibra de carbono dobrada, cabeçote do cilindro, virabrequim e rebimboca da parafuseta.
Aqui entra, finalmente, o vôlei. Com o desejo que seus aficionados não usem as pequenas quadras para usufruto de torcidas organizadas, sururus com sinalizadores, brigas, confusões, agressões contra juízes, atletas e quem estiver por perto; se for numa rodovia, um tiro para espantar os inimigos também serve.
Alô-alô técnicos. Vai sobrar também pra vocês, quando os vândalos invadirem sua praia. No futebol tem professor cheio de vitórias dispensado – só porque perdeu dois jogos na sequência. Imagina com a torcida tão perto da quadra!