Procuradores insatisfeitos com o procurador-geral Augusto Aras tentam convencer o Congresso a aprovar uma proposta de emenda constitucional (PEC) que obrigue o Presidente da República a respeitar a lista tríplice para escolha do chefe do Ministério Público.
Impeachment – Membros mais radicais da instituição defendem ainterrupção do mandato de Aras com base no artigo 52 da Constituição, que diz que o Senado pode interromper o mandato do procurador-geral e exonerá-lo por maioria absoluta devotos caso seja constatado crime de responsabilidade.
Reação – O PGR está certo de que a reação não está ligada às últimas manifestações de seu gabinete, dentre elas a defesa da suspensão do inquérito do STF que apura fake news. Para Aras, a revolta nos bastidores é motivada pelas irregularidades que sua equipe encontrou em gestões passadas da PGR.
Fraude – Várias irregularidades estão sendo encontradas pelo gabinete de Aras, desde bancos de dados secretos até atos de improbidade por parte de integrantes do MPF. Já foram apontadas, inclusive, falhas e fraudes no sistema usado para escolha da lista tríplice.
Diárias – Prática muito usada em gestões anteriores era o pagamento em dobro de diárias para procuradores que estavam fora de suas sedes. Muitos dobravam o salário, inclusive as equipes da Lava Jato. Esse procedimento foi aos poucos eliminado por Augusto Aras, o que provocou muita reação negativa de colegas.