A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou nesta quinta-feira (24/08) uma operação de busca e apreensão direcionada a Jair Renan e dois outros indivíduos. A operação é parte de uma ofensiva contra um grupo supostamente envolvido em crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Os agentes policiais estão empenhados na execução de cinco mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão, distribuídos entre Brasília e Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Dois dos mandados concentram-se em endereços associados a Jair Renan: um apartamento em Santa Catarina e outro no Sudoeste, em Brasília.
O enfoque central dessa operação recai sobre o suposto mentor do esquema, Maciel Carvalho, de 41 anos, que já esteve no radar da PCDF em ações anteriores neste ano, nomeadamente as operações “Succedere” e “Falso Coach”. Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan, filho do ex-presidente Bolsonaro, havia sido detido em janeiro.
O grupo sob investigação supostamente operava por meio de laranjas e empresas fictícias, utilizadas pelo alvo principal da operação atual e seus cúmplices. Informações obtidas indicam que o grupo se valia da identidade falsa de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, utilizada para a abertura de contas bancárias e em nome de pessoas jurídicas, usadas como fachada.
As investigações sugerem que os suspeitos teriam falsificado relatórios de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando dados de contadores sem o consentimento destes.