Durante a madrugada desta terça-feira (7), a 9ª Delegacia de Polícia, do Lago Norte, com a colaboração operacional da Interpol, cumpriu em Lisboa, Portugal, seis mandados de prisão preventiva, bloqueou contas bancárias, confiscou criptoativos e removeu websites. Esta ação se dirigia a uma organização criminosa transnacional com sede em Portugal, que tinha como meta promover fraudes no Brasil. O principal responsável pelos crimes era um cidadão tcheco que vivia em Lisboa. Ele possuía uma empresa de publicidade local, mas servia somente de fachada. A atividade verdadeira consistia na venda de falsos investimentos na bolsa de valores, utilizando-se de empresas fictícias de corretagem.
Centenas de brasileiros empregados em quatro localidades da empresa, com a maioria sendo contratados de forma ilegal, pois a empresa estava procurando por pessoas fluentes em português. O objetivo era oferecer opções de investimentos por meio de ligações, e argumentos convincentes eram utilizados para levar as vítimas a entrar no mercado de ações e obter altos retornos. Além disso, para não levantar suspeitas de golpes, os sites da companhia foram muito bem elaborados.
Os criminosos tentaram esconder suas ações enganando as vítimas com ligações internacionais que escondiam os números reais. O Distrito Federal não ficou parado: a Polícia Civil do Distrito Federal desenvolveu uma tática eficaz para desmascarar os suspeitos. Usando o mesmo aplicativo deles, a PCDF simulou chamadas de Portugal para o Brasil, com o código 61. Assim, os funcionários dessa empresa se viram obrigados a prestar explicações por meio de videoconferência.
Os criminosos tentaram esconder suas ações enganando as vítimas com ligações internacionais que escondiam os números reais. O Distrito Federal não ficou parado: a Polícia Civil do Distrito Federal desenvolveu uma tática eficaz para desmascarar os suspeitos. Usando o mesmo aplicativo deles, a PCDF simulou chamadas de Portugal para o Brasil, com o código 61. Assim, os funcionários dessa empresa se viram obrigados a prestar explicações por meio de videoconferência.