O designer gráfico Carlos Sousa, 56 anos, morador da QNG 34, denunciou ao Brasília Capital supostas más condições de funcionamento e manutenção do recém-inaugurado parquinho na Praça da QNG 43. Ele escreveu no grupo de WhatsApp Defensores de Taguatinga que “as engrenagens estão engripadas e um dos equipamentos está torto”. Procurado pela reportagem, Sousa reforçou que o material usado na estrutura não tem a mesma qualidade de outros locais, como o Guará”.
No final da tarde de quarta-feira (12), a reportagem foi à QNG 43, onde encontrou cerca de 20 pessoas utilizando os equipamentos, entre crianças, adultos e idosos. Entre elas, estava a líder comunitária Adriana Alves, 45 anos. Ela contou que “brigou durante dois anos na Administração Regional e na Câmara Legislativa para que a obra fosse feita”. Moradora da quadra, ela dá “graças a Deus” pela praça ter sido revitalizada antes do período eleitoral, com uma emenda do deputado Chico Vigilante (PT).
Segundo moradores, antes da construção da praça a interseção das QNGs 43 e 32 era “escura e insegura”. Hoje, existe no local uma academia ao ar livre, parquinho para crianças, quadra de esportes e a área está urbanizada. Ao tomar conhecimento da denúncia de Carlos Sousa, Adriana fez questão de mostrar que existem apenas dois “pequenos problemas”: um dos equipamentos da academia está com defeito e os bancos estão soltos. “Não deu tempo de colar no dia da inauguração”, justifica. Na frente da reportagem ela telefonou para o responsável da empresa, e ele e garantiu que o aparelho seria trocado e os bancos colados até a próxima semana.
“A administradora Karolyne Guimarães, como os demais administradores de cidades do DF, não tem poder para nada. A execução depende dos deputados que destinam emendas e da Novacap. Senão fosse a luta da comunidade, a verba que o Chico Vigilante destinou e o empenho do presidente da Novacap, Júlio Menegotto, isso jamais teria acontecido”, concluiu.