Um grupo formado por deputados e senadores apresentou, nesta quarta-feira (5), um pedido de impeachment contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de destituição do chefe da pasta é embasado em um crime de responsabilidade que ele teria cometido ao violar uma série de princípios constitucionais que regem a administração pública. Além disso, Weintraub é acusado de quebra de decoro.
A deputada Tabata Amaral (PDT) foi uma das líderes do pedido, que teve relatoria do deputado Felipe Rigoni (PSB). A denúncia cita ineficiência na gestão das políticas de alfabetização, omissão da pasta para fazer uso de R$ 1 bilhão resgatados pela Operação Lava Jato e as falhas que ocorreram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Além desses pontos, Tabata criticou Weintraub de faltar com decoro e ser desrespeitoso. “Cidadãos que são xingados pelas redes sociais, mães de cidadãos e presidente de outros países que são ofendidos, o que prejudica, e muito, o nosso Brasil. Parlamentares são constantemente desrespeitados toda vez que o ministro vem para essa casa”, explicou a deputada.
O pedido foi assinado por representantes de diferentes partidos, como PT, Rede, MDB, PSDB, Cidadania, entre outros.