Os filósofos classificaram o amor em três tipos: Eros, Filos e Ágape. Jesus também o fez em três tipos: ame o próximo, ame o próximo como a ti mesmo e amem uns aos outros como eu vos amei.
O primeiro tipo de amor determinado por Jesus já tinha sido ordenado por Moisés. O segundo, usa o autoconhecimento como pré-requisito e, por isso, muito difícil de ser encontrado, já que as pessoas, por não procurarem conhecer-se, projetam ou enxergam nos outros suas qualidadese defeitos. Daí, toda a fonte de desentendimentos.
O terceiro tipo é o amor de Jesus, amor por toda a humanidade, correspondente ao Ágape dos filósofos. É o amor que devora, no dizer do Mestre Petrus.
Como podemos chegar ao amor que Jesus pede? Começando pelo amor simples ou amor em ação, que Carlos Pastorino, em sua magníficaobra A Sabedoria do Evangelho, chama de caridade.
Jesus, o exemplifica, na Parábola do Rico e de Lázaro. O rico se banqueteava todo dia, e o mendigo Lázaro ia em busca de um prato de comida, mas tinha que contentar-se disputar com cachorros as migalhas que caíam dos pratos.
Por não praticarem o amor na sua forma mais simples, que é a caridade, que Jesus comparou com a doação de um copo d’agua dado em seu nome, as pessoas não chegam ao segundo tipo,que precisa do pré, do autoconhecimento.
É neste segundo tipo que vemos o sofrimento ao fim dos relacionamentos. Sofrimento não baseado no amor, mas no apego, idealização, carência, posse etc. Ame, mas seja desapegado, ensinam os mestres do oriente.
Ame, mas “deixe ir quem não lhe quer mais, quem não teve seus caprichos atendidos por você; quem não aceita seu modo de ser ou de viver”. Deixe ir, e “não fique onde o café não é mais servido”.
A vida é uma viagem; tem sempre novos passageiros nas estações. Às vezes, é preciso um período de fracassos, derrotas e decepções para se atingir a vitória e conhecer-se pessoas melhores e mais interessantes.
Tudo são aulas e experiências na Escola Terra. Ame! a vida ecoa, reflete!